sábado, 25 de dezembro de 2010

Voltando ao Tema: Natal Luz, finalmente! (Parte 3)

Bom, no segundo dia, FINALMENTE, pudemos curtir de verdade um pouquinho do Natal Luz.
Primeiro fomos à Aldeia do Papai Noel. Funciona o ano todo, mas segundo me informaram, só no Natal o Papai Noel "está em casa". Percorremos todo o "circuito", só que "ao contrário" - o que foi uma sorte, pois desse jeito descemos a escada ao invés de subir! Lá dentro, Heitor gostou dos bichinhos, mas não viu muita graça naquilo que não podia interagir...
Primeiro, fomos ao Chalé dos Ursos. Heitor adorou os ursinhos!

Daí passamos pelo Alojamento de Papais Noéis e fomos à Fábrica do Papai Noel. Lá ele gostou mais do espaço onde as crianças pintam tijolos para decorar a aldeia, pois o chão era colorido e texturizado!
De lá, passeamos pelo "Jardim dos Elfs", onde Heitor brincou com as hortênsias. Não vimos os trenzinhos (nem o de terra, nem o suspenso, o monorail), nem os mirantes e tal, pois o dia estava absurdamente nublado e nada estava aberto!
Fomos então à Casa do Papai Noel, onde Heitor quase arranca a barba (verdadeira!) do bom velhinho. Ao ponto do Papai Noel se chatear e passar a segurar as mãos dele...!
A casa é linda, uma coisa de sonho, mesmo! Só as fotos permitem contar... As crianças deixam com o Papai Noel suas fraldas, suas chupetas e mamadeiras que não usarão mais, todas devidamente arquivadas na cozinha (Heitor quase avança no cesto de chupetas!).
De lá fomos ver as renas, passando antes pela Casa dos Três Porquinhos (??? Também não entendi a relação...) e pela horta do Papai Noel.
Heitor simplesmente ficou facinado pelas renas! Foi lá que cogitei programar um passeio ao zoológico de Gramado, pois ele curtiu demais ver os bichinhos! Acabei não indo, e guardei essa "carta" para o próximo passeio, quando, certamente, iremos!
No mais, a Aldeia fica dentro de um Parque lindíssimo, chamado Parque Knorr, que infelizmente não conseguimos admirar... A serração era braba, mas registro que é tudo lindo demais, mesmo assim. Do mirante, assim como do Monorail, é possível ver o Vale do Quilombo, que também é uma coisa.

Voltamos, então, para o hotel, para a sonequinha, alimentação e relax de Heitor.


À tarde, fomos visitar o Castelinho Caracol. Eu não sei responder às pessoas que me perguntam o que tem o Castelinho de especial. Bom, foi construído no início do século passado, com uma técnica construtiva idealizada pelo construtor austríaco F. Schubert, que utiliza um sistema de encaixes e parafusos, de modo que não há um único prego na construção.
Lá tem uma excelente casa de chá, com a uma Apfelstrudel que eu considero umas das coisas mais gostosas! O jeito mais gostoso de comê-la, para mim, é com a nata, e não com sorvete. Nata, segundo o tradutor automático do gauchês, seria o creme de leite fresco, mas na verdade o sabor é diferente: são a mesma coisa, mas a nata é, digamos, "mais batida", por isso a consistência e o teor de gordura são diferentes, tem um sabor mais amanteigado. Os gaúchos usam até no pão, com geleia (ao menos o meu marido faz essa meleca).
Passado o momento culinário, digo que não é (só) a Apfelstrudel ou o valor histórico do Castelinho que me faz gostar de lá... É o clima. A sensação de estar naquela casinha de madeira, com forno a lenha antigo e jardim impecável é algo indiscritível para mim.
Ir lá com Heitor foi complicadíssimo. Tudo é um pouco apertadinho e desinteressante para ele por lá... A solução foi deixá-lo "dando uma volta" com o pai enquanto eu comia, e "dar uma volta" com ele, enquanto papai "apfelstruda"!
Na volta da mamãe, levei Heitor ao jardim. Não consegui imaginar outra coisa para ele curtir por lá. Deixei ele sentadinho no gramado (impecável), mexendo nas flores e sentindo o solzinho (que finalmente deu as caras...).
Na frente do Castelinho, no solzinho.

Parte de trás do Castelo.

Destruindo as hortênsias!

Comendo a grama


Paradinha para Heitor dormir e descansar. O passo seguinte seria jantar, mas já na volta, passamos próximo ao show da Fantástica Fábrica e vimos a turma toda já pronta e chegando! Ficamos com receio de nos atrasar, ou de ter dificuldade para estacionar o carro, e decidimos comer algo por lá, mesmo. Na entrada... Eu não achava as entradas! Chorei, corri e encontrei na barraquinha dos sanduíches. O vendedor guardou para mim. Honestidade e atenção é tudo!
Devidamente sentados e acomodados, ainda faltavam 40 minutos para o show. Hora de dar papinha nestlé ao Heitor.

O segredo é não passar sufoco em viagens, é absurdamente previnida. Eu ouço MUITO por conta disso, mas meu filho nunca passou apertos. Essa semana um novo apagão aéreo deixou a minha mãe viajando por 24 horas! Saiu de Salvador para Boa Vista, com escala em Manaus e Fortaleza, às 20 h. O vôo para em Belém, por conta do mau tempo. Ela chega em Manaus somente às 14 h do dia seguinte, sem as bagagens. Chega em Boa Vista às 20 h. No võo dela tinham muitas crianças, inclusive de colo, e uma delas sem papinha. O leite materno não dava conta, e os aeroportos não tinham para vender...
Claro que situações assim são imprevisíveis, mas eu procuro sempe me lembrar que não estou livre se viver eventos assim na hora de fazer a mala de Heitor. Por isso o parênteses, por isso a mala abarrotada com DVD portátil, saquinhos cheirosos, medidas de Ninho e muitas papinhas Nestlé! Quando viajamos de carro, ainda temos a possibilidade de deixar algumas coisas extras ali, e o seguro morreu de velho.
Então, Heitor comeu a papinha da mãe exageradamente previnida, comemos sanduíches e fomos assistir o show, lindo demais!

Infelizmente o show começava muito tarde (21:30), e Heitorzinho não resistiu... Depois de 10 minutos vendo o palco e mais 20 minutos tentando chamar a atenção das crianças na platéia, ele dormiu agarrado ao peito da mamãe. Sinceramente... Não é um show para bebês. É um show para crianças, e ainda assim tenho minhas dúvidas se as crianças menores não cansariam também. Dura mais de uma hora, acho que chega a 1h20, algo assim.

Todos cansados e felizes, assim terminou o segundo dia... (Continua)
Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário