segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A despedida do Natal Luz (parte 4)

Infelizmente, estou impossibilitada de postar fotos no blog esses tempos... Vou postá-las no Picasa, e eventualmente linkar com o texto que postar!
No terceiro dia, fomos cedo passear na Vila de Natal. Lá tem diversas lojinhas, onde podemos comprar enfeites natalinos, fazer uma foto especial do Natal Luz, passear em um trenzinho, tudo isso em um ambiente bem gostoso. Lá Heitor achou boas companhias, caminhou bastante (a sua novidade atual é caminhar, já está craque!) e curtiu as esculturas e enfeites! Foi um dos passeios que ele mais gostou. Por pena, perdemos o Show de Marionetes que acontece por lá. Lá tinha uma mesa boa no banheiro feminino para trocar os bebês, não era, assim, um fraldário, mas quebrou o galho.
De lá fomos para o centro de Gramado, almoçar e ficar a postos para a Parada de Natal.
Admito que a Parada me frustrou um pouco... Eu esperava mais. Nós passamos em frente ao Teatro onde se realizaria a Arca de Noel (o mesmo teatro onde acontece o Festival de Cinema), e uma pequena fila se formava. Decidimos ver a Parada por lá, mesmo, já evitando dificuldades com os lugares (que não são marcados).
A parada passa beeeem rapidinho!! Heitor gostou, mas daquele jeito dele, com aquela cara de "que zona é essa agora", só ao final deu uns gritinhos de alegria.
O show da Arca de Noel é uma peça de teatro natalina. Nenhuma novidade espetacular, uma peça infantil. Heitor dormiu logo no início.

Voltamos então à Vila de Natal, onde ele curtiu tanto. Assistimos aos corais das 18:30, ele meio com cara de tédio...
Jantamos e deixamos o Heitor e a babá no hotel. Decidimos não levar o bebê ao Nativitaten, pois alguns amigos disseram que seria excessivamente barulhento para ele. Acionamos a Vivi, a babá, que ficou com ele na pousada.
Não tenho PALAVRAS para descrever como o Nativitaten foi lindo! Luzes mil, fontes luminosas, fogos de artifício e música pipocando ao mesmo tempo aos seus olhos, o público todo com tochas em mãos, em volta do Lago Joaquina Bier - uma coisa simplesmente fantástica. Só vídeos mostram, e ando sem tempo (e internet rápida) para postá-los... Mas irei fazê-lo, com certeza!
Filmei o espetáculo o tempo todo. De lá aproveitamos a "escapadinha" para finalmente ver o Show "Vitrais de Natal", em frente à Igreja São Pedro. Lindo demais. Esse eu postei um pedacinho no YouTube, mas meu vídeo não ficou muito bom, pois fiz com a câmera "de bolsa" para mamãe sempre a postos...
Fomos comer algo na rua coberta - e eu doida pra comer o chucrute que acompanhava, acabei comendo um pé (ou algo assim) de porco gigante, suuuperleve... De lá, pousada, para viajar no dia seguinte, de volta a Porto Alegre.
Mortos de descansados, passamos para a sessão eventos e encontros de POA: visitando os parentes, revendo a todos, Heitor serelepe ADOROU a farra só para ele!
Passeou sozinho com o titio, em uma noite "Clube do Bolinha", e até cantou parabéns improvisados na casa da tia Adelaide!
A novidade em POA é que Heitor, oficialmente, caminhou! A primeira caminhada foi na casa do titio (com direito a vídeo). A segunda, no Parque da Redenção, também registrada - Heitor estava louco para ver um cachorrinho que estava lá! Ele AMA animais, é a coisa mais linda a alegria deve quando vê um!
De POA viajamos para São Paulo, onde Heitor conheceu mais titios e vovós, cansou paábins para sua "tia-bisavó" e... conheceu vááários cachorros e gatinhos, o sonho de consumo dele! Admito que se fosse em outra época, estaria SUPER estressada de vê-lo entre tantos "peludos", aos abraços! Mas a leitura de alguns blogs que sigo abriu a minha mente sobre a presença de animais próximos às crianças. Heitor amou, viveu uma experiência única e eu fiquei feliz por isso!
Alugamos então um carro, novamente (dessa vez com um ótimo desconto, reservado pela Unidas para quem viaja de Gol!), e tocamos o barco para São José dos Campos, com uma parada em Campinas.
Erro da mamãe: deixou Heitor na cadeirinha atrás sozinho. De SP para Campinas, Heitor dormiu e ficou febril, e só conseguimos perceber quando chegamos lá: o termômetro já acusava 39.6° - e foi a primeira febre de Heitor! Corri para as malas e catei o anti-térmico, e depois dele medicado, corremos a cidade atrás de um hospital. Paramos no mais próximo que nos indicaram - não conhecemos Campinas, e estávamos meio baratinados, mesmo! Lá a temperatura dele já tinha cedido para 38°C, e recebi muitos parabéns das enfermeiras por ter dado logo o anti-térmico a ele. Disseram que, com uma febre tão alta, ele poderia ter convulsionado e tido problemas mais sérios. Recomendação: anti-térmico primeiro, investigação depois.
Fomos para a sala de espera do pediatra, que concluiu que era um resfriado. Passou remédios, pediu que monitorássemos a febre, e foi assim que não fizemos NADA do que íamos fazer em Campinas! Faz parte da rotina de quem viaja com crianças!
Fomos então direto para São José, claro que não sem antes experimentar um gracioso engarrafamento Paulista. Eu no banco de trás, olhando a febre de 30 em 30 min. Heitor estável em 38°C, com picos que eu controlava com Tylenol Bebê. Dessa vez, a besta da mamãe aprendeu a ir no banco de trás, ao lado do bebê...
São José foi ótimo. Uma cidade linda, muito agradável. Heitor já acordou quase bom, serelepe como sempre, brincando com a Nicole e com a Ana Clara. De lá, de volta para Boa Vista, finalmente em um vôo direto sem escalas! Heitor dormiu de SP a RR, catarrento e feliz!
Conclusão da jornada "RS-SP-RR": a partir de agora, vamos com mais calma. Heitor é forte, mas não é de ferro. Somos flexíveis, mas não somos líquidos! Nem consigo acreditar que quando saímos daqui, cogitávamos fazer os mesmos trajetos de translado e ônibus. Da próxima vez, pretendo CERTAMENTE planejar melhor as paradas, e cogitar de antemão no orçamento da viagem o aluguel de carros para poder contar com as necessárias paradas. Fui a Campinas e nem falei antes à minha amiga, que mora lá, o dia que estaria na cidade, nem meu telefone! Na agonia, não me lembrava de ligar para ela. Enfim, aventura demais vira roubada, e agora sabemos disso.

Estamos a um mês de volta ao topo do país, quase fora dele. Estamos BEM com os pés na terra, agora, descansando bebê por uns meses, pelo menos, até a próxima viagem. Mortos de saudades dos amigos e da família, mas, por enquanto, mais preocupados com o bem-estar de Heitor, que perdeu 125 gramas no retorno. Já devidamente recuperadas com os festejos natalinos....

Aproveitando o ensejo... Feliz Ano Novo a todos! Um 2011 com muitas novidades!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Voltando ao Tema: Natal Luz, finalmente! (Parte 3)

Bom, no segundo dia, FINALMENTE, pudemos curtir de verdade um pouquinho do Natal Luz.
Primeiro fomos à Aldeia do Papai Noel. Funciona o ano todo, mas segundo me informaram, só no Natal o Papai Noel "está em casa". Percorremos todo o "circuito", só que "ao contrário" - o que foi uma sorte, pois desse jeito descemos a escada ao invés de subir! Lá dentro, Heitor gostou dos bichinhos, mas não viu muita graça naquilo que não podia interagir...
Primeiro, fomos ao Chalé dos Ursos. Heitor adorou os ursinhos!

Daí passamos pelo Alojamento de Papais Noéis e fomos à Fábrica do Papai Noel. Lá ele gostou mais do espaço onde as crianças pintam tijolos para decorar a aldeia, pois o chão era colorido e texturizado!
De lá, passeamos pelo "Jardim dos Elfs", onde Heitor brincou com as hortênsias. Não vimos os trenzinhos (nem o de terra, nem o suspenso, o monorail), nem os mirantes e tal, pois o dia estava absurdamente nublado e nada estava aberto!
Fomos então à Casa do Papai Noel, onde Heitor quase arranca a barba (verdadeira!) do bom velhinho. Ao ponto do Papai Noel se chatear e passar a segurar as mãos dele...!
A casa é linda, uma coisa de sonho, mesmo! Só as fotos permitem contar... As crianças deixam com o Papai Noel suas fraldas, suas chupetas e mamadeiras que não usarão mais, todas devidamente arquivadas na cozinha (Heitor quase avança no cesto de chupetas!).
De lá fomos ver as renas, passando antes pela Casa dos Três Porquinhos (??? Também não entendi a relação...) e pela horta do Papai Noel.
Heitor simplesmente ficou facinado pelas renas! Foi lá que cogitei programar um passeio ao zoológico de Gramado, pois ele curtiu demais ver os bichinhos! Acabei não indo, e guardei essa "carta" para o próximo passeio, quando, certamente, iremos!
No mais, a Aldeia fica dentro de um Parque lindíssimo, chamado Parque Knorr, que infelizmente não conseguimos admirar... A serração era braba, mas registro que é tudo lindo demais, mesmo assim. Do mirante, assim como do Monorail, é possível ver o Vale do Quilombo, que também é uma coisa.

Voltamos, então, para o hotel, para a sonequinha, alimentação e relax de Heitor.


À tarde, fomos visitar o Castelinho Caracol. Eu não sei responder às pessoas que me perguntam o que tem o Castelinho de especial. Bom, foi construído no início do século passado, com uma técnica construtiva idealizada pelo construtor austríaco F. Schubert, que utiliza um sistema de encaixes e parafusos, de modo que não há um único prego na construção.
Lá tem uma excelente casa de chá, com a uma Apfelstrudel que eu considero umas das coisas mais gostosas! O jeito mais gostoso de comê-la, para mim, é com a nata, e não com sorvete. Nata, segundo o tradutor automático do gauchês, seria o creme de leite fresco, mas na verdade o sabor é diferente: são a mesma coisa, mas a nata é, digamos, "mais batida", por isso a consistência e o teor de gordura são diferentes, tem um sabor mais amanteigado. Os gaúchos usam até no pão, com geleia (ao menos o meu marido faz essa meleca).
Passado o momento culinário, digo que não é (só) a Apfelstrudel ou o valor histórico do Castelinho que me faz gostar de lá... É o clima. A sensação de estar naquela casinha de madeira, com forno a lenha antigo e jardim impecável é algo indiscritível para mim.
Ir lá com Heitor foi complicadíssimo. Tudo é um pouco apertadinho e desinteressante para ele por lá... A solução foi deixá-lo "dando uma volta" com o pai enquanto eu comia, e "dar uma volta" com ele, enquanto papai "apfelstruda"!
Na volta da mamãe, levei Heitor ao jardim. Não consegui imaginar outra coisa para ele curtir por lá. Deixei ele sentadinho no gramado (impecável), mexendo nas flores e sentindo o solzinho (que finalmente deu as caras...).
Na frente do Castelinho, no solzinho.

Parte de trás do Castelo.

Destruindo as hortênsias!

Comendo a grama


Paradinha para Heitor dormir e descansar. O passo seguinte seria jantar, mas já na volta, passamos próximo ao show da Fantástica Fábrica e vimos a turma toda já pronta e chegando! Ficamos com receio de nos atrasar, ou de ter dificuldade para estacionar o carro, e decidimos comer algo por lá, mesmo. Na entrada... Eu não achava as entradas! Chorei, corri e encontrei na barraquinha dos sanduíches. O vendedor guardou para mim. Honestidade e atenção é tudo!
Devidamente sentados e acomodados, ainda faltavam 40 minutos para o show. Hora de dar papinha nestlé ao Heitor.

O segredo é não passar sufoco em viagens, é absurdamente previnida. Eu ouço MUITO por conta disso, mas meu filho nunca passou apertos. Essa semana um novo apagão aéreo deixou a minha mãe viajando por 24 horas! Saiu de Salvador para Boa Vista, com escala em Manaus e Fortaleza, às 20 h. O vôo para em Belém, por conta do mau tempo. Ela chega em Manaus somente às 14 h do dia seguinte, sem as bagagens. Chega em Boa Vista às 20 h. No võo dela tinham muitas crianças, inclusive de colo, e uma delas sem papinha. O leite materno não dava conta, e os aeroportos não tinham para vender...
Claro que situações assim são imprevisíveis, mas eu procuro sempe me lembrar que não estou livre se viver eventos assim na hora de fazer a mala de Heitor. Por isso o parênteses, por isso a mala abarrotada com DVD portátil, saquinhos cheirosos, medidas de Ninho e muitas papinhas Nestlé! Quando viajamos de carro, ainda temos a possibilidade de deixar algumas coisas extras ali, e o seguro morreu de velho.
Então, Heitor comeu a papinha da mãe exageradamente previnida, comemos sanduíches e fomos assistir o show, lindo demais!

Infelizmente o show começava muito tarde (21:30), e Heitorzinho não resistiu... Depois de 10 minutos vendo o palco e mais 20 minutos tentando chamar a atenção das crianças na platéia, ele dormiu agarrado ao peito da mamãe. Sinceramente... Não é um show para bebês. É um show para crianças, e ainda assim tenho minhas dúvidas se as crianças menores não cansariam também. Dura mais de uma hora, acho que chega a 1h20, algo assim.

Todos cansados e felizes, assim terminou o segundo dia... (Continua)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Enfeites de Natal: Mais dois

Só para fechar o quesito "decoração de Natal"... Comprei esses enfeites bem baratinhos na Vila de Natal, em Gramado!

Ficaram bem divertidos e Heitor adorou!

Papai Noel "tarde em Itapuã"



PAUSA para um FELIZ NATAL!

Se não aparecer, clique Aqui.
O cartão ficou pequenino, mas o desejo é IMENSO!

Feliz Natal a todos!

Que todos os seus desejos de paz, esperança, força, amizade, amor e felicidade se realizem, mas não caiam do céu: que cheguem com a graça e alegria de terem germinado, tal qual uma doce e brilhante sementinha, dos seus próprios corações...

Muitos Beijos,

Lena, Fernando e Heitor.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

RS, Natal Luz e SP (Parte 2): 1º dia de Natal Luz

Se as fotos não estiverem visíveis, cliquem AQUI.
Café da manhã de Heitor: de olho na TV!


Posando na Pousada!
 No primeiro dia, acordamos tarde a beça (mais ou menos umas 10:40) porque estávamos ainda no ritmo do fuso horário de Boa Vista (2 horas a menos em relação ao horário de Brasília). Como disse no post anterior, não conseguimos ver nenhuma atração na noite anterior, salvo o "Natal Gaúcho". No dia 29 a programação do Natal Luz começava às 20 h, então fomos passear nas atrações "permanentes".

Entrada do Mini-mundo
  O primeiro lugar foi o Mini-mundo. Não sei porque cargas d'água, achei que o Heitor ia amar aquelas miniaturas. Hum...
Teria sido melhor ir ao zoológico, porque, óbvio, ele não entendeu NADA daquelas coisinhas pequenas às quais não se pode pegar. Como a gente já conhecia, foi um passeio meio bobo, mas para quem não conhece, dá para ir tranquilo. Tem muitos espaços onde a criança fica tranquila!


Fascinado com a água!

Brincando com as plantinhas...
Bolinhas de Sabão!
Casa da Bruxinha, com espaço para desenho. O Heitor adorando SOCAR o chapéu nos olhos dela, e a mamãe ROSA de vergonha!

Mais água!
 Saimos tarde do Mini-mundo, e acabamos decidindo voltar para o hotel, pois Heitor precisava da soneca para estar firme às 20 h. Soneca tirada, todo mundo banhado, fomos a Gramado jantar.
Aqui preciso fazer um parênteses. Decidi não carregar mais a Banheira do Patinho. OK, ela esvazia e é leve, mas é um saco enchê-la, e na hora do "vamos agilizar, corre que estamos atrasados" usual das viagens (até porque, normalmente, o banheiro é só um), deixar o Heitor tomar banho em um patinho bonitinho é inviável. Ele não deixa lavarmos direito e ainda faz uma bagunça na hora de sair. Como Canela estava bem frio, ainda tem o problema da temperatura, que impedia um banho demorado... Foi assim que a banheira foi usada uma vez, e o resto do tempo, dei o banho dele no meu colo, abraçado ao meu corpo. Quando ele ficava MUITO serelepe, levava ele para o chão, e banhava apoiado nas minhas pernas e pisando nos apliques antiderrapantes.
Depois de um demorado banho de Patinho, saimos atrasados para Gramado. Decidimos não assistir à Árvore Cantante, para podermos jantar com calma e dar a sopinha a Heitor antes do Grande Desfile de Natal. :(
Comemos MASSA. Não lembro o nome do restaurante... O Heitor foi de espaguete a bolonhesa, feliz. Saímos de lá e... chuva! Neblina! E mais: Grande Desfile cancelado! Vitrais cancelados!
Ficamos meio a esmo, congelando, e eu acabei entrando na loja da Lugano. Eu sei lá, adoro a Lugano, me sinto acolhida em um ambiente aquecido e cheio de chocolates... Compramos os chocolates usuais (recomendo o chocolate com pimenta deles, é fantástico! O licor de morango com chocolate também). Heitor fez a festa e mobilizou a loja, engatinhando de vendedora para vendedora. Ameaçaram fugir com ele. Na primeira esfregada de olho, voltamos para o carro e tiramos ele dormindo para o berço. Primeiro dia frustrante....

(CONTINUA)

domingo, 12 de dezembro de 2010

RS, Natal Luz e SP: últimos bordejos de 2010! (Parte 1)

Essa foi a viagem menos planejada que fizemos. Começamos a procurar hospedagem em Gramado e as passagens de avião muito tarde, o que por um lado foi ótimo, já que entramos na promoção os 5.000 pontos Smiles, e por outro, quase mixou o Natal Luz, por falta de hotel disponível.
Para começar, a babá do Heitor decidiu voltar para Salvador depois de um ano. Não aguentou ficar tão longe. Nos preparativos da viagem, estávamos estressadíssimos procurando outra pessoa. Essa tarefa quase nos fez surtar, ficamos agoniados e no final, já estávamos certos de deixar o Heitor na creche, e eu ficaria sozinha com ele em casa até o Fernando voltar do trabalho. Ia ser puxado, mas íamos sobreviver.
Faltando 15 dias para a viagem, encontramos alguém - apesar de ainda mantermos a idéia da creche. E só então conseguimos pensar em outra coisa, como as férias!
Um mês antes já fica complicado conseguir hospedagem em Gramado durante o Natal Luz: imaginem duas semanas antes... O agente da Tam Viagens me deu um "sinto muito" pela primeira vez (e eu estava com uns 20 vouchers da Promoção "Compre 1 Leve 2 Mastercard" prontos para usar!), e todos os hotéis e pousadas que ligamos estavam lotados! Passamos a Canela. Lá só conseguimos um quarto em uma Pousada chamada Vila Alegro, e somente um quarto no andar térreo, com salinha com microondas e pia, cama de casal e duas de solteiro. Concordaram em montar um berço lá e passar uma das camas de solteiro para a sala - e assim, convidei a babá (antiga) do Heitor para ir conosco. Bom, admito que fiz um cálculo "custo-benefício" na hora, e percebi que a diferença não seria tanta, já que ao invés de pagar a passagem BVB-SSA, que estava absurdamente cara, eu apenas emitiria mais uma pelo Smiles por 5.000 pontos e pagaria um preço mais razoável na passagem POA-SSA. Além disso, achei que ia ser uma boa dar a ela essa oportunidade de conhecer Gramado, antes de voltar. Nós três então iríamos em quarteto.
A viagem foi quase ZEN. Heitor dorme quase todo o tempo, e hoje fica fácil lidar com isso, já que ele "se encaixa" mais firme no meu colo, por conta do tamanho. Trocamos uma fralda antes de sair e outra de xixi em Brasília, apenas. O único incidente é que perdi um pé da sandália dele que mais gostava, exatamente na conexão... Estou com o outro pé, agarrada nele tal qual um príncipe depois do baile!
Chegando em Porto Alegre, fomos alugar um carro. Decidimos alugar por três motivos: ficaríamos em Canela, pelo que precisávamos de boa mobilidade de volta ao hotel, caso Heitor ficasse chatinho - o que uma excursão não permitiria; estávamos com MUITA bagagem, para variar, e; todas as empresas de translado estavam lotadas. Alugamos na Localiza, mas nos arrependemos MUUUITO quando observamos no cartão de embarque que quem voa de Gol ganha 50% de desconto na Unidas!! Quem mandou não ler o cartão de embarque?
No mais, a viagem de carro foi tranquila, Heitor foi acomodado no bebê conforto e mamãe foi rezando para a Pousada não ser pulguenta! Explico: o preço era quase o mesmo que já pagamos em quartos duplos nos hotéis de Gramado. Achava que era "bom demais para ser verdade" e fui rezando por isso.

Fiquei feliz ao chegar. Não é uma pousada luxuosa, mas tem o principal para mim: limpeza e conforto. Um café gostoso, e eles sempre nos esperavam acordar para tirar a mesa - afinal, estávamos com duas horas a menos de fuso horário! Foram atenciosos, o banheiro era espaçoso para a banheira inflável e Heitor adorou o berço!
Feliz no berço colorido, todo forrado de edredons pela mamãe-over!
A cama extra no quarto de casal serviu de apoio para troca-lo e o microondas foi muito usado, pois, "esquisitamente", estava FRIO a beça nos dias que passamos lá! Por um lado foi bom, já que o quarto só tinha ventilador de teto e nesse sentido o frio veio a calhar...

Serviço de Quarto no You Tube!
Chegamos no dia 28 no início da noite. A tempo, apenas, de ir ao "Natal Gaúcho" na Rua Coberta, mas acabamos vendo pouco pois precisamos comprar algumas roupas mais quentes - nesse momento eram 15 graus, com alguma chuva e muita neblina - e jantar. Mas deu para curtir o clima delicioso e ver as ruas iluminadas.
Para quem não conhece, Gramado nem precisa de Natal Luz para encantar! É uma cidade simplesmente adorável. Estive lá com o Heitor ainda na barriga e estava louca para passear com ele por lá de novo.
1ª vez de Heitor em Gramado - 16ª semana de gestação!
Durante o Natal Luz a cidade fica ainda mais fascinante! Mas o post já está muito grande, vou continuar a contar tudo amanhã! Tenho poucas fotos aqui, quando continuar a postar, colocarei mais imagens também.
Heitor escondido na capa de chuva!

Ruas de Gramado, no dia que chegamos!

CONTINUA...

sábado, 4 de dezembro de 2010

Cortes de cabelo!

Heitor sempre teve cabelo fininho, mas sempre teve em grande quantidade. Quando o cabelo começou a mudar, por volta dos quatro meses, uma mecha imensa permaneceu solitária sobre os olhinhos dele, e eu achei que dava para improvisar uma franja singela em casa, mesmo... Resultado:

Acertando a mecha frontal pelos cabelinhos recém-nascidos!
Depois desse fiasco, decidi deixar o cabelo dele crescer mais um pouco, até estar comprido o suficiente para um corte! E Heitor estava assim quando chegamos, em outubro (10 meses), em um salão infantil muuuito legal em um Shopping de Salvador:

Cabeludo espacial!!

Gostei bastante do lugar, eles tinham uma TV com desenhos animados ao lado da "cadeira/ovni", e muitos brinquedinhos para distraí-lo. Heitor nem deu bola ao cabeleleiro durante o corte:

Heitor durante o corte...
Resultado!!

Apesar de ter adorado o salão, não gostei muito do resultado. Depois que o "efeito tesoura" saiu, o Heitor ficou com um visual "CUIA" que eu não curti. Apesar disso, o corte foi muito bem feito, sem absolutamente nenhuma falha, e ainda ganhamos um "Certificado de Primeiro Corte", com mechinhas do cabelo dele dentro de um envelope! Adorei! Só não curti muito o preço... Urgh.
Anteontem chegamos aqui em Porto Alegre quase na hora da formatura do meu cunhado e precisávamos (já!) aparar o cabelo de Heitor, que já cobria novamente os olhos! Sem tempo, parei em outro salão em um shopping, dessa vez um salão misto (adulto e infantil).
Não pude tirar fotos durante o corte, simplesmente porque o Heitor BERRAVA o tempo todo! Não sei se foi porque o rapaz iniciou o corte à máquina, e por trás, ou se foi porque o Heitor não estava suficientemente distraído, mas ficou IMPOSSÍVEL cortar o sabelo dele! O acabamento atrás, por conta disso, ficou sutilmente irregular, mas eu adorei o efeito repicado que ele fez na franja, dando um fim na cuia....

Heitor na formatura. Em breve posto uma foto melhor!
O segundo corte foi por volta de 30% mais barato que o primeiro. Acho que descobri uma dura realidade: corte de bebê custa o mesmo que corte de adulto! :(

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

PAÁBINSSSSSS!



Hoje meu galeguinho faz um ano!
Como estamos em viagem - já, já conto como foi o Natal Luz com bebê a tiracolo - essa é só uma passadinha rápida para gritar, como ele faz tão bem, "paábinsssss!!" para Heitor! O primeiro de MUITOS!

Paábins para mim!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Decoração de Natal à Prova de Heitor

Como fazer uma decoração de Natal "à prova de Heitor"? Meu filho é um ratinho na agilidade e um rolo compressor na destruição de itens decorativos!
Pensei em não fazer nada, mas sempre foi um prazer para mim decorar a casa no Natal, ainda que com pequenas coisas... Além disso, é o primeiro Natal dele "não-RN". Queria que ele vivesse, mesmo sem ter muita noção, o colorido das luzinhas e das coisas fofinhas do Natal!
Soluções que encontrei:
1) adesivos de parede natalinos. Só usaremos uma vez, mas valeu já o gasto. Saíram por R$ 35 reais os três, e ele passeia pela casa, alisando e beijando o duende, o papai noel e a rena! Coloquei cada um em um cantinho "passeável", bem à mão de Heitor.

Heitor e o Duende - estrategicamente, ao lado do Jardim!

Papai Noel deve ser o mais docinho, pq ele lambe muito as bochechas rosadas do bom velhinho...

2) Enfeites inacessíveis: a árvore é minúscula, é só para dizer que há uma árvore onde por os presentes... Só tem uns enfeites pequeninos e um pisca que ligamos à noite e que deixa ele fascinado...!
A garrafa de Absolut dourada foi só uma piada boba...

Amei esse enfeite! O Heitor não alcança, pois está preso no alto da cortina. O Papai Noel faz rapel pela corda, subindo e descendo!

No mais, dei um laço dourado no coqueiro do jardim e colqouei piscas na porta de entrada. Está difícil colocar mais piscas, pois a chuva não dá trégua e tenho medo....
Ontem Heitor foi fazer umas fotos natalinas no estúdio, a pedido deles. Vestiram ele de Papai Noel e a mamãe "xentibooooa" improvisou uma fantasia de rena em casa, que eles adoraram e pegaram emprestada, na hipótese de outras mães "xentiboooas" quererem vestir também em seus filhinhos... :D
Definitivamente, o Natal é minha festa favorita!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Viajar sem bebê.

Bordejando por Brasília, à noite.

Nada mais natural que contar como foi viajar SEM ele, logo depois de contar como costuma ser viajar com ele...
Assim que soube que teria que passar 3 dias e meio fora, a trabalho, para um encontro em Brasília, senti um misto de excitação com excitação! Já tinha um tempo que queria testar o Heitor por uns dias longe de mim, mas me faltava coragem. Sem escolha, ficou melhor ainda.
Como Heitor faz duas refeições completas, além dois lanches e três mamadeiras, amamentar não seria mais um problema. Levei a bomba, para evitar mastite (chega a ser engraçado falar de mastite agora, mas enfim, prevenir não faz mal!), ensinei o papai a colocar bebê para dormir, a preparar a vitamina da noite, e gravei umas musiquinhas cantadas por mamãe no celular dele... Unicamente porque ele se recusa a cantar para Heitor! Sabe-se lá porquê.... Enfim, fui preparar a minha mala, toda feliz, não sem antes buscar umas roupinhas para o evento, fazer as unhas, o cabelo, essas coisas que eu sempre deixo para depois, no afã de atender às necessidades de Heitor....
No dia da viagem, eu admito que surtei um pouco. Um misto de pavor com a excitação do início.
Abrindo um parênteses, na verdade ainda sinto um restinho de culpa pelo Heitor ter ido à UTI com Taquipnéia Transitória, porque meu inconsciente materno não me deixa não achar que isso aconteceu porque eu antecipei o parto. Daí, não me permito afetar em nada a rotina do Heitor para me deixar mais confortável... Essa culpa besta é a mesma que não me deixa parar de amamentar e ir cuidar corretamente do meu emagrecimento. Acho que o pavor veio daí, também.
Afinal, fui fazer as malas. Coloquei na mala "todas as roupas que gostava", em um espírito exagerado, muita maquiagem e bijoux, três pares de sapatos, ferro de viagem, secador e prancha, enfim, muito mais do que precisava para 3 dias fora. Exagerei, achando que ia precisar tirar algumas coisas para a mala fechar... Tchans, fechava e sobrava espaço! Me senti, depois de tantas malas abarrotadas que fiz esse ano, muito esquisita, com uma sensação constante que estava esquecendo algo. Não, não era o Heitor. Era a infinita e minuciosa bagagem que o acompanha!
Fechada a mala, fui para o procedimento usual de revisar mentalmente o que podia faltar... "Cozinha!" "Não, isso é para quando o Heitor vai". "Potinhos... não, do Heitor". "Esterili.... não!". Foi assim que descobri que fazer malas "normais" passa a ser algo ABSURDAMENTE SIMPLES depois que já passamos pelo desespero de preparar as bagagens de uma família com bebê lactente!
Deixar ele sair do meu colo foi difícil, mas assim que entrei na sala de embarque, desliguei. Simplesmente voltei a ser eu! Não sei explicar, a sensação que tenho agora é que fiquei absurdamente egoísta naquele momento. Mas não, não era egoísmo. A verdade é que não dá para ser mamãebebê, essa entidade fundida, para sempre. Em algum momento, precisamos "descolar" deles e ir aprendendo a ficar só juntinhos, ainda que separados. Simplesmente mamãe+bebê, independentes.
Eu não tinha IDÉIA do quanto precisava viajar sozinha. Foi ainda mais feliz por ser a trabalho, um trabalho que AMO fazer. Foi mais feliz por ser especialmente para resolver problemas antigos relacionados especificamente às minhas funções no Tribunal. Foi excitante como normalmente seria, em qualquer época, com ou sem um bebê em minha vida. Foi só Helena, como sempre foi. Foi a minha vida, voltando aos pouquinhos a ser como ela sempre foi...
Acho que um filho nos transforma. Eles nos dão outra dimensão da vida, nos dão novos óculos. Mas não matamos o que fomos, simplesmente pintamos nossos antigos quadros com cores mais vivas. Heitor, o filho de Helena, essa pessoa cujo nome atribuído subverte o mito grego (já que, ao invés de morrer por conta da chegada de Helena, nosso Heitor nasceu dela...), certamente saberá a importância de respeitar a sua própria essência, ainda que a vida o leve para mares com diferentes cores e temperaturas. Porque a sua mamãe, mesmo transformada, mesmo tendo mergulhado de cabeça na sua condição de mãe de Heitor, simplesmente não deixa de ser o que é.
Não sei como dizer sem me sentir monstruosa que não lembrei de bebê por muitas horas do primeiro dia. Pensei muito nele durante o vôo (que levou 8 horas!), mas muito mais pela sensação de ausência (já que passamos o ano passeando juntos de avião) do que por saudades. Na verdade, achei voar sem bebê até meio tedioso... São tantas emoções e coisas para pensar com ele que estar sem ele deixou a rotina aérea até meio vazia...
Só em dois momentos a viagem foi sofrida: quando o papai "torpedeou" a mamãe para dizer que o Heitor acordou chorando de madrugada com a fralda cheia e o bumbum assado, e que ele achava que foi por saudades (o Heitor tem assaduras recorrentes gigantescas, doloridas, mas nunca, nunca mesmo acorda de noite!), e quando assisti, sem querer, um vídeo na memória da câmera, em que ele brincava. Esses dois momentos foram como se "mini-facas" espetassem o coração... Algo como saber que o homem que você ama está com outra pessoa. Uma dor fina, mas aguuuuda...
Parênteses nº. 2: a dermatologista cuidou das assaduras, passando um sabonete de limpeza chamado CetaPhil, que agora usamos sempre que ele faz cocô (lavamos na pia, mesmo). Quando faz xixi, passamos algodão com água, e abolimos os lencinhos. Para proteger, usamos a pomada Cetrilan, muito boa também! Eu tenho pra mim que papai deu uma escorregada naquele dia nas trocas de fraldas. Ainda que a "acordada noturna" tenha sido por saudades de mamãe...
Com isso, mamãe passou o segundo dia do encontro muito feliz. Bebeu uma marguerita frozen feliz, fez compras feliz no shopping...
Ao me ver, o Heitor fez a cara de sempre. Cara de "Oi, mamãe". Eu o beijando feito louca e ele me empurrando. Ficou bem apegadinho durante o resto do dia, não a mim, mas aos meus (dele?) peitos... Não bombeei nada durante a viagem, e o leite parecia ter secado, mas ele mamou por 10 minutos em cada um e olha o jato lá, de volta!
Segundo a babá, Heitor nunca comeu tão bem e dormiu tão rápido como quando eu não estava! Ahá!
Quando acordou no dia seguinte, e fui buscá-lo no berço, e então ele me olhou com um sorriso de "mamãe, você ainda existe!", inconfundível, que me fez sentir uma saudade retroativa danada.

Ainda estou matando as saudades.... Quem é que sofre com a viagem da mamãe? Só a boba da mamãe, mesmo!
No primeiro dia do encontro, com a Gi. Mamãe feliz.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Viagens de avião com Heitor - problemas e soluções... Atualizado!

Como muitos já sabem, eu moro no Estado de Roraima. Heitor nasceu em Salvador, na Bahia, onde está a maior parte da minha família. O Fernando é do Rio Grande do Sul, onde está a maior parte da família dele. Assim, o Heitor nasceu para viajar. Com 11 meses, já exibe a interessante coleção de nove cartões de embarque. E até o fim do ano serão mais três.
Na primeira viagem, o Heitor tinha só 2 meses e meio. Éramos três na primeira viagem, então não nos preocupamos muito com a "dor nos braços" (são 8 hrs de vôo). Usamos só o aconcheguinho dele como travesseiro para ele:
A mesinha, quando ele é pequeno, serve bem de apoio ao braço!
 Na segunda éramos eu e a babá dele, aos 4 meses e meio. Segui a dica da minha prima Cecília e usei um travesseiro como "colchãozinho" para ele e apoio para os braços:



Só achei o travesseiro muito difícil de carregar na bagagem de mão. Em ambas as viagens, nós fomos de Gol. A Gol não fornece, como a TAM, o carrinho. Por outro lado, eles permitem que a gente deixe para entregar o carrinho na porta do avião, ao comissário, informando antes no balcão e colocando nele a etiqueta apropriada. Tudo isso sem incluir o peso na franquia de bagagem... Na verdade, quem leva um bebê de colo pode levar o carrinho ou o bebê conforto até a porta da aeronave sem incluir na franquia (no caso do bebê conforto, pode levar até mesmo dentro da aeronave, no compartimento de bagagens), mas uma mãe me disse uma vez que sempre leva os dois. Eu nunca quis arriscar, mas de repente... Ela colocava tudo dentro do bebê conforto (sua bolsa e a do bebê), e assim, levava só um volume e o bebê no carrinho.
Caso o vôo tenha conexões, essa prerrogativa do carrinho na porta do avião pode ser uma mão na roda, inclusive para alimentar o bebê no aerporto...
Pede-se ao comissário, uns 15 minutos antes do vôo descer, que o carrinho chegue na porta do avião para usarmos. Ficamos com o carrinho no aeroporto e no novo embarque, devolve-se do mesmo jeito. É possível fazer isso também na chegada ao local de destino.
Esse procedimento só tem um senão: o carrinho estraga muito no bagageiro do avião (como a mala do bebê e bebê-conforto, que eu recomendo sempre embalar com o protect bag). Como meu carrinho é estreito, eu coloquei nele a capa do berço portátil, pedindo sempre que fixem a etiqueta na alça da capa e não no carrinho. Funciona. Cheguei a pensar em mandar fazer uma capa específica. Nos outros países, vendem-se capas bem legais, mas para esse procedimento de que falei, o legal mesmo é ter uma capa que caiba no cesto do carrinho, ou na bolsa, ou seja, não seja uma outra mala a carregar!
Carrinho usando a capa do berço desmontável!

Esse ano algo mudou, agora o carrinho TEM que passar na esteira do raio-X, e o bebê, em seus braços, afastado do corpo, pelo detector de metais. O carrinho do Heitor passa tranquilo ali, mas não sei como eles fazem com os carrinhos que não fecham como guarda-chuva, acho que eles podem não caber. Final do mês, na próxima viagem, eu pergunto. Atualizando: vi uma mãe, na fila, tentar passar um Burigotto, que fecha "dobrando", e ele não coube no raio-X. Os funcionários passaram o carrinho por fora, sem nenhum problema.
Agora também é necessário apresentar o nosso documento e o do bebê ao lado do cartão de embarque, mesmo nas conexões. Foi assim que acabei fazendo o RG de Heitor, aos 2 meses, para não detonar a certidão dele...
Na quarta viagem, para SP, fomos sozinhos, os dois! Infelizmente, por conta disso, não ficou nenhum registro do Heitor, salvo essa cara de sapeca no carrinho fornecido pela TAM:
 

Como eu disse, a TAM fornece carrinho. Usei, além do carrinho deles, o Canguru e um mini-travesseiro, apenas para apoiar o cotovelo. Como meu canguru é bem fofinho (Venezuelano, bem barato!), eu deixava o Heitor nele o tempo todo. Passava do carrinho ao ombro, do ombro ao colo. Ali mesmo, vestidinho no canguru, ele dormia. Fomos bem. Isso só deu certo até os seis meses, hoje el não aceita mais...
Na conexão no Rio, me deu uma vontade louca de ir ao banheiro. Erro de cálculo, pois normalmente deixo o Heitor no colo de algum comissário e vou no avião. Mas aconteceu, e não sabia o que fazer. Acabei fazendo xixi com Heitor no canguru, mesmo, seguindo a dica de Raquel - uma cena de novela, ele ria muito, mas no final, deu certo. Sentei ele no meu colo de frente, ainda preso no canguru, e fiz um malabarismo para usar o papel higiênico... :D
Eu realmente tinha que contar isso! É uma cena hilária, mas agora acho que ela faz parte da nossa história.
Minha prima Paulinha sugeriu levar ele no carrinho ao banheiro de deficientes. Isso eu não consegui, pois hoje os banheiros de deficientes tem assentos especiais, não consegui usá-los. BOM, mas é também uma dica. Está anotada...
Quando passei a viajar sozinha com o Heitor, tive que APRENDER a pedir. Pedir ajuda, pedir licença... As pessoas não costumam se oferecer para ajudar uma mãe, não entendo bem o motivo disso. A minha amiga Ilana veio de Angola grávida de oito meses e empurrou dois carrinhos cheios sozinha, sem que ninguém oferecesse ajuda... Às vezes, contudo, ficamos orgulhosas em situações assim, qurendo "fazer sozinha", ou só com vergonha de pedir. Como não tinha jeito, passei a pedir ao comissário para me ajudar com a bagagem de mão e montar o carrinho no desembarque, aos passageiros para ajudar a retirar as malas da esteira...
Na quarta viagem, fomos ao Sul. 9 hrs e meia. Difícil demais. Resolvi usar o travesseirinho de apoio, somente, na ida. Mas o Heitor, depois dos oito meses, passou a ficar bem mais agitado durante o sono, e eu já não conseguia apoia-lo na mesinha de refeição. Antes de voltar, acabei comprando essa almofada na Leite do Bebê, e me realizei no retorno!
Usando a almofada, ainda da forma errada.
Essa almofada é muito boa. Depois, me ensinaram a usar ela corretamente, com uma das pontas para trás, presa pelas minhas costas e apoiando a coluna (Muito melhor, até para dar o seio!). Nessa foto dá pra ver que estou segurando ela na frente. Usá-la desse jeito também é bom, mas ela escorrega um pouco (e o bebê, junto com ela...)
No Sul, usamos o sling, mas ele escorregava por baixo... Comentarei os slings e cangurus no próximo post.
Na quinta viagem eu viajei bem mais feliz.


Heitor dorme no avião (acompanhado!) voltando de Salvador. Sempre tento marcar assento com alguma mãe na fila, para ficarmos assim, com a poltrona do meio livre (só são 4 máscaras por fileira). Uma dica quando viaja o casal é marcar as poltronas da janela e do corredor, assim dificilmente a do meio será ocupada (dica de Michelle). Caso seja, é só pedir educadamente para a pessoa trocar.
Apertei bem a almofada dentro de uma sacola resistente (estilo "eco-bag") e de quebra trouxe outra malinha, muito melhor.
A malinha do Heitor no avião sempre foi um problema. A da Kipling é linda, mas morro de medo de colocá-la no chão do avião (o meu bolso tem muito ciúme dela!). Além disso, por mais dividida e funcional que seja, não dá pra socar as mil coisas que devem ser levadas em oito horas de vôo... É uma bolsa para passeios na cidade, nunca para avião.
Ganhei primeiro a Mama Bag, da Dican. Ela é MUITO BOA para avião, pois é impermeável, bem dividida (imagine procurar algo em uma sacola embaixo da poltrona, com um bebê no colo!), com porta-chupeta, porta-roupa suja, porta-mamadeira térmico, porta-fraldas e por aí vai... E a melhor parte: é mais barata...
Ela me serviu e serve bem, ainda, mas eu não estava suportando o PESO da alça lateral da Mama Bag nos meus ombros... A minha lombar dói muito desde o parto.
Foi por isso que acabei usando, quando voltei de Salvador, a bolsa Daisy Diaper Bag, da Simple Good. Tem tempo que queria ter uma dessas, mas achava que era consumismo meu. Observei, contudo, que TODAS as minhas malas são utilizadas, e bastante. Ora, claro que para alguém que mal sai de casa, uma mochilinha basta. Eu mesma acharia loucura mais do que isso. Mas para pessoas como eu, que carregam o filho tal qual índia yanomami pela vida, é burrice comprar daqueles conjuntinhos combinados, delicados e fofos, mas nada resistentes a um porão de avião. É burrice, e eu pago R$ 20,00 de protect bag na mala por viagem para lembrar disso toda vez... Uma pessoa como eu deveria ter uma mala resistente, ainda que feia; uma sacolinha charmosinha para a cidade, que combinasse com a roupa da mamãe e coubesse algumas coisas da mãe também, e; uma BOA mala pro avião. No máximo, uma mochilinha pequena, que a criança mesmo carregue no futuro. E só. Tudo muito resistente, impermeável, e a prova de sujeira!
Seguindo a minha sugestão, Marina comprou essa para Tuca e amou; seguindo a sugestão de uso dela, então, eu adotei ela para mim.
Não vou perder linhas falando da Daisy, pois o site do fabricante tem fotos a beça. Ela une a da Dican (impermeável, resistente e dividida) e a da Kipling (bonita, e com prendedor para carrinho), mas tem algo que as duas não têm, e que foi o que me levou a amá-la: ela tem também alças de mochila, o que distribui o peso nos ombros e deixa os braços livres. Ela é enorme, e o trocador é imenso e sistematizado. Eu amo.
Essa é a nossa FAMIGERADA história com aviões... Há tempos me prometo (e aos outros) esse post, mas o excesso de informações e fotos me impediam.
No mais, seguem uns lembretes:

* No avião, só se viaja com Certidão de Nascimento Original ou RG Original, e documento com foto de um dos pais, pelo menos. O filho só viaja no país com um dos pais, fora dele, com ambos, ou com autorização do pai que não viajará, ou de ambos (caso viaje com terceiro), ou judicial.
* O Check-in de pessoa com bebê de colo é preferencial, mas mães com colo não podem fazer check-in online. As primeiras poltronas são super disputadas, convém chegar cedo. Só podem ir 4 pessoas por fileira, por conta das máscaras de oxigênio. As poltronas de trás levantam o apoio dos braços, o que é melhor pro bebê dormir no colo dos dois pais, mas as da frente, tem um espaço maior nas pernas. Na minha opinião, o melhor é a primeira fileira quando ele está acordado e um pouco mais atrás quando ele está dormindo.
*O ideal, para mim, é viajar sempre de madrugada, quando o bebê dorme mais.
* Tem trocador no avião, normalmente fica no banheiro de trás. O Heitor já fez uma boa bagunça lá... Se der para segurar com a fraldinha cheia, na maioria dos aeroportos tem fraldário. Da mesma forma, se conseguir trocar na poltrona, também pode ser mais confortável.

Trocador do banheiro do avião, aberto; Quando tirei essa foto, não achei tão pequeno. Acho que tenho traumas do dia em que o Heitor lambeu as paredes do banheiro...
 Eu troco Heitor sempre nos fraldários dos aeroportos. Encho o bumbum de Benpantol, Hipoglós, e espero. Não consigo trocar na poltrona do avião  porque ele é muito agitado, e normalmente o cocô dele fede demais, incomoda os outros passageiros.  O trocador do avião eu tenho procurado ignorar, desde que ele lambeu a parede do banheiro! Mas não o descarto, afinal, nem sempre o cheiro permite... Cante, faça careta para ele distrair do ambiente novo, e seja rápida! E leve ao banheiro só o essencial. Ah, e não tentar lavar o bumbum na pia. Eu tive que trocar a MINHA roupa depois de tentar...
Heitor no fraldário em Brasília
*As comissárias podem colocar a água e o pó na mamadeira por você. Mas eu levo tudo pronto nas Umix. Se precisar de outra, coloco a água na mamadeira e levo assim, com o pó no porta leite em pó. Normalmente levo uma a mais, porque tenho histórico de apagões aéreos, overbooking, cancelamentos...
*Use potinhos. Levar comida de casa é loucura.
*Amamentar nessas horas é tudo. As decolagens e aterrisagens costumam fazer pressão no ouvido do bebê, assim, é bom dar o peito nessas horas. O de Heitor só incomoda na descida. Na falta do peito, uma chupeta. Na falta dela, a mamadeira. Observe bem quando o avião começa a descer, pois normalmente é bem antes do piloto avisar. Pode ser tarde demais quando você perceber.
*Quando ele tiver maiorzinho, boas opções para distrair são os DVDs Portáteis e biscoitinhos de maisena. Brinquedos que eles podem jogar no chão são inviáveis se você não quer correr atrás deles embaixo das poltronas alheias... Mordedor bom para a fase "nascendo dentes" são os DESSE tipo, que prendem no braço do bebê com velcro, ou DESSE, pois você pode segurar a argola... Leve no mínimo, três brinquedos, porque eles enjoam fácil.
*Leve um vidrinho de álcool a 70% em frasquinho spray na malinha. Eles são ótimos para esterilizar mordedores que cairam no chão, limpar "coisas" que escorregam da fralda a até mãozinhas que pegam onde não devem...
*Uma lanterninha de bolso pode ajudar a não despertar o bebê com a luz forte do avião, e ainda pode ajudar a distraí-lo, deixando "a bolinha passear".
*Parece mentira, mas em algumas situações a janela é melhor do que o corredor. Eu gosto mais para apoiar o ombro e dormir encostada ali... Além disso, o ar frio costuma sair bem pelos corredores, de modo que seu bebê não poderá dormir com a cabeça virada para um dos lados sem congelar... Acrescento ainda que o carrinho do serviço de bordo passar raspando pela cabeça ou pé do seu bebê dormindo pode não lhe agradar muito...
*Leve sempre um lanche fácil para você.
*Durma quando o bebê dormir. Se precisar de remédio de enjôo, tome 30 minutos antes do embarque. É mais fácil segurar o sono antes do bebê dormir do que depois dele acordar...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

DVD Player Infantil - Heitor gostou!

Heitor anda ocupando demais a TV. Como nós não AGUENTAMOS MAIS a Discovery Kids ligada direto, comprei uns DVDs para o Heitor.
Comprei a "Galinha Pintadinha 2", sugestão de 9 entre 10 mães. Patati Patatá, aqueles palhaços chatos, mas eficientes, e acabei por sucumbir à boa e velha Xuxa (no caso, um daqueles primeiros, mais bobinhos).

Coloquei eles para rodar no nosso DVD portátil, from Venezuela. Eis que Heitor achou muito divertido apertar os botões, principalmente quando descobriu o botão que fazia o compartimento abrir. Assim ele podia por o dedinho no DVD que girava.

Solução encontrada (inspirada no jeito como Marina amarra o DVD no carro, para Tuca assistir... Ela amarra no encosto de cabeça do banco traseiro, de modo que ele assiste do bebê conforto. Idéia genial!):
Faixa antiga de amarrar na roupa, passada na "dobra" do DVD e amarrada à poltrona. Essa coisa redonda e preta no chão, embaixo da poltrona, é a cabeça de Heitor.
Quando voltei de Salvador, eis que uma mãe no avião tira da mala do filho um DVD infantil, da TecToy, bem portátil, e os meninos (o meu e o dela) se esbaldam assistindo os palhaços! As teclas são bem simples, o filho dela apertava quando queria sem estragar, e o melhor: o DVD fica bem guardado, não é fácil de abrir...
Pesquisei o preço na internet, mas, é claro, não era algo barato... Dividimos eu, meus pais e minha tia, e compramos um pra Heitor. Como estamos em Roraima, ele só chegou ontem. Mas ele já fez a farra:

O DVD tem um apoio atrás, mas fiquei com medo de usar, pois o apoio eu achei frágil. As teclas são fáceis de apertar e Heitor já aprendeu a pausar e soltar! Para amarrar em um lugar alto também não é complicado, posso fazer na alça emborrachada (essa parte vermelha é borracha). As teclas mais complicadas (on/off e abrir, e os plugs de carregador) ficam embaixo da borracha, nos "nichos".
O único problema é que Heitor quer sempre olhar atrás do DVD, provavelmente procurando os palhaços (Espero que seja para dar-lhes uns coices pela mamãe. Deus me dê forças para suportar os palhacinhos...). Também tem sido complicada a "fase de jogar no chão", na qual ele ainda está: diferentemente do que achei, a borracha lateral não protege a esse ponto. Assim, a gente não deixa ele sozinho com o Player nas mãos, ao menos não por enquanto...
Quando pesquisei, aproveitei e vi boas referências no Reclame Aqui quanto à assistência técnica.O DVD vem com carregador de tomada, veicular e com um DVD do Mickey. Compramos nas Americanas. Atualmente encontrei na FNAC, e na Casa & Video. O difícil é o preço. Mas achei um bom presente, para os casos em que a família decide fazer uma vaquinha! :D

Só corujice: fotos!

Papai deixa bebê nascer na Bahia dá nisso!! Ele acha que cuia é timbau, e batuca feliz... Detalhe para a blusa de guitarra, combinando com a foto seguinte...

Papai me deu essa blusa. Tá, você pode até não gostar do Kiss, mas vai gostar de beijar esses dentinhos para sempre!!
(não sei porque a foto não aparece em pé como o original, mas vai assim mesmo!)